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O ProjetoCtrl+Alt+Emprego

O projeto Ctrl+Alt+Emprego pretende facilitar o acesso dos migrantes ao mercado de trabalho, pelo aumento da alfabetização digital e do enriquecimento das suas competências a nível social, cultural, pessoal e profissional.

Através do desenvolvimento destas, visa possibilitar que os migrantes acedam a mais oportunidades de emprego com melhores condições de trabalho; facilitar acesso a informação/conhecimento sobre direitos/deveres de cidadania correlacionados com matéria laboral; e, promover a orientação profissional e a prospeção de emprego autónomas, mediante a criação e operacionalização de uma plataforma web.

Para atingir o anterior, tem como objetivo:
• Desenvolvimento de plataforma web
• Registo de 500 utilizadores migrantes na plataforma, como medida de empoderamento económico.
• Realização de 5 ações de formação na área das TIC, cada uma com duração de 40 horas, para um total de 30 migrantes vulneráveis, como iniciativas de empoderamento económico.

Qual é a "história" da sua criação?

O projeto surge dentro do JRS, o Serviço Jesuíta aos Refugiados, esta é uma organização internacional católica sob a responsabilidade da Companhia de Jesus. Em Portugal desde 1992, desenvolvemos gratuitamente um amplo conjunto de ações com vista à integração da população migrante na sociedade portuguesa. Inevitavelmente, uma das áreas em que incidimos é a inserção profissional.


De maneira especial, o projeto surge no gabinete de emprego, este acompanha a refugiados e imigrantes que estão à procura de emprego. No ano 2019, o gabinete acompanhou a 1372 pessoas de diversas nacionalidades, número que foi amplamente superado no ano 2020, no qual foram atendidas 1898 pessoas. É de identificar que muitos dos utentes que acompanhamos carecem de competências informáticas e digitais o qual dificulta ainda mais a procura de emprego. Neste contexto, marcado pela pandemia, o gabinete pensou o projeto Ctr+Alt+Emprego como um mecanismo para empoderar as pessoas, oferecer competências em IT de tal maneira que possam adquirir capacidades para encontrar um emprego e assim se inserir mais facilmente no contexto laboral. Que de facto, o trabalho é um fator essencial no processo de inserção social destas pessoas.


Além do anterior, é de ressaltar que a pandemia a pandemia levou ao aumento de número de desempregados, o que resultou num maior número de imigrantes a pedir apoio, nesse contexto, nos primeiros 6 meses do ano, já temos atendido a 1343. E temos tido grande dificuldade em acompanhar a todas estas pessoas, neste contexto, a plataforma que será desenvolvida, nos oferecerá uma grande ajuda para oferecer competências a estas pessoas.

 

Qual a duração deste projeto?

Abril de 2021 a Setembro de 2022
18 meses

 

Qual o financiamento?

Este projeto surge no âmbito do Programa Cidadãos Ativ@s, financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants – Islândia, Liechtenstein e Noruega) e é gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian em consórcio com a Fundação Bissaya Barreto.

 

Quantas pessoas trabalham atualmente no projeto?

Na atualidade, no projeto estão a trabalhar 4 pessoas, as quais fazem parte do gabinete de emprego do JRS, estas dão o seu contributo na realização das diversas atividades.
Além do anterior, também conta com um parceiro que é a associação Fórum Refúgio, na cabeça de Alexander Kpatue Kweh o qual tem estado a ajudar na realização dos Focus Groups.
Por último, o projeto conta com o apoio, de momento, de uma voluntária, Paula Almeida, a qual está a ajudar na dinamização das formações.

 

Quantas pessoas já recorreram à vossa oferta? Em que zonas do país?

O JRS Portugal acompanha a imigrantes e refugiados, oriundos de mais de 60 países, com especial representatividade para a Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Brasil, Cabo-Verde e Ucrânia. Esta população caracteriza-se por reduzida experiência profissional e baixa escolaridade, o que acarreta fortes dificuldades na procura de emprego.
Neste contexto o presente projeto procura dar uma ajuda a uma população que poucos conhecimentos em informática, isto faz com que seu processo de inserção social e a procura de trabalho seja cada vez mais difícil.
O gabinete de emprego, num primeiro momento acompanhava pessoas na área metropolitana de lisboa, no entanto, com a pandemia tem tido a possibilidade de acompanhar a pessoas em todo o país incluindo as ilhas, isto pelo facto que tem utilizados nova estratégias para conseguir acompanhar a imigrantes que estão à procura de um trabalho.

 

Que apoios recebem atualmente?

Temos oferecido diferentes ajudas, desde a procura de emprego, encaminhamento de utentes para ofertas de trabalho e acompanhar a sua adaptação/integração na oferta de emprego, como também disponibilização de formações em IT e técnicas de procura de emprego. Igualmente oferecemos ajuda na elaboração dos CVs . Ao igual, também oferecemos informação e assessoria sobre os direitos/deveres dos trabalhadores para tentar combater situações de exploração.

 

 

Ofereça um Emprego!

Ajude, contratando!

Esta área destina-se a Empregadores que têm necessidade de contratar recursos humanos para as suas empresas/habitações particulares. O Gabinete de Emprego do JRS seleciona os candidatos, promove formações e acompanha os utentes após a sua contratação, desenvolvendo ainda um trabalho de proximidade com os próprios empregadores.

 

 

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